Casa da Linguagem

Casa da Linguagem
Casa da Linguagem

terça-feira, 6 de setembro de 2011

As drogas e a criminalidade juvenil.

           Redatores :
Bruno Corrêa
Gabrielle Machado

A sociedade brasileira, atualmente vem sendo atormentada pela rápida expansão do agir criminoso, que vem provocando uma grande insegurança e sobressaltos, interferindo assim na vida e na integridade física das pessoas.

Hoje a criminalidade, partida de jovens, alcança índices cada vez maiores. Estes iniciam suas atividades no mundo na marginalidade cedo e tais ações não provêm somente de classes menos favorecidas.

Uma boa estrutura familiar, estudos e afetos de parentes não parecem ser suficientes para deter alguns jovens de melhores condições a se envolver na criminalidade. Estes geralmente são tomados por impulsos consumistas do uso de drogas e bebidas alcoólicas. Assim, acabam 'levados'' a praticar esses atos delitivos, não somente pela busca de bens materiais.

Em outra situação a questão “dessas violências” esta pautada com a desigualdade social, onde uns são mais privilegiados que outros. Tanto na área do trabalho como nos estudos a droga é considerada um fator que agrava a criminalidade entre jovens.

E, para amenizar esta situação, é imprescindível fazer uma mobilização, com incentivos e treinamentos que movimentem o ramo educacional, pois está diretamente relacionada com a política de prevenção e redução da criminalidade juvenil.

O jovem frente a democracia


Sâmera Oliveira Lima

A política foi inventada pelos humanos como modelo pelo qual pudessem expressar suas diferenças e conflitos, sem transformá-los em uma guerra total, em uso da força e extermínio recíproco.

O mundo exige dos jovens que se arrisquem. Que se metam onde não são chamados. Que sejam encrenqueiros e barulhentos, enfim, exijam o impossível. Resta construir o mundo de amanhã e parte deste trabalho é votar. Não somente cumprir uma obrigação com sangue fervendo nas veias e, sim saber realmente o que se está fazendo.

Um adolescente com dezesseis anos de idade já tem o direito de votar, mas não é obrigado diretamente, pois na maioria das vezes votam por votar ou por alguma troca de favores. Antigamente, as “caras pintadas” que eram formados por jovens, fizeram uma revolução por serem espontâneos no que pensavam e no seu modo de ver a sociedade que estava acomodada com o que acontecia. O nosso ex-presidente e a atual presidenta, são exemplos de jovens que cedo vêm brigando pela democracia frente à política brasileira.

O bullying como forma de violência.

Rozilene

Muito se tem falado do Bullying, que se refere a formas violentas, gerando problemas nas escolas como discriminação, ignorância, ferimentos e outras possibilidades de agredir as pessoas sem ter a capacidade de se defender.

A maioria dos estudantes começam colocando apelidos em outros colegas, ou seja, começam defendendo os amigos, chamando de gordinho. Com isso, o individuo acaba se sentindo angustiado. Assim, se torna uma violência agressiva como um suicídio. Será que um dia isso vai mudar?

Impossível. Porque os jovens não respeitam o ser humano, acabam se tornando agressores, causando várias agressões como aterrorizações e morte. Os adolescentes que sofrem Bullying no colégio, podem se tornar adultos de maneira negativa, podendo inclusive contrair comportamentos agressivos através de brigas, ameaças e humilhações. São fatos que geralmente acontecem dentro das escolas.

Portanto, o governo deve organizar campanhas contra a violência escolar para amenizar os casos de crimes que acontecem nos colégios pelos próprios alunos que praticam Bullying.

A conexão entre as identidades virtuais.


Shirley Vilhena

O mundo virtual nos permite uma integração de enorme expansão social e territorial, pois podemos, nos “conectar” com pessoas de qualquer lugar do mundo através da utilização de sites de relacionamento, como o orkut e o facebook.
Foi-se o tempo em que o acesso a internet era restrito às pessoas de maior poder aquisitivo, porém hoje isso é “pagina virada”, pois a maioria das pessoas podem usufruir deste benefício.
Nos sites de relacionamento é comum pessoas que não se conhecem mandarem convites de amizade e outra aceitar porque não sabe se o perfil que solicita a amizade é verdadeiro ou não.
O cuidado é fundamental quando passamos a nos comunicar com alguém que nunca vimos pessoalmente. Como podemos ver na mídia, existem diversas histórias veiculadas de pessoas que saíram para se encontrar com “amigos virtuais” e nunca voltaram, ou foram violentadas, ou vitimas de pedófilos ou até mesmo morreram.
O internauta as vezes se expõe demais ao colocar todas suas informações em seu perfil, por exemplo, ao deixar o número de seu celular. Qualquer pessoa pode pegá-lo e fazer uso inadequado, como passar trotes.
Não se deve deixar transparecer detalhes sobre sua vida pessoal, pois nunca sabemos a intenção da pessoa que está do outro lado da tela do computador. É notória a falta de privacidade quando alguém passa a fazer brincadeiras sobre a vida pessoal de alguém. Por isso, é fundamental e de grande importância a preocupação ao uso inadequado das redes sociais.

O aumento dos índices da criminalidade na adolescência


Shirley Vilhena
Em épocas passadas, as pessoas podiam dormir e passar o dia todo com sua casa aberta, sem ter medo de alguém estranho entrar em sua residência. Pena que aquela época se passou e o cenário atual é bem diferente, porque as pessoas são vítimas de insegurança.

Se pararmos para observar bem, a maioria das casas são gradeadas, as pessoas já não se sentam mais com tanta freqüência na porta de suas casas com medo de assaltos ou até mesmo seqüestros relâmpagos.

A maioria dos assaltos é realizado por adolescentes entre dezesseis e dezessete anos, que usam o seguinte argumento para se defender: “sou menor de 18 e, por isso não posso ir pra cadeia”. E quando lhes perguntam o que os motivou a praticar tal ato as respostas mais freqüentes são: “não sei, queria dinheiro para comprar roupa”, ou então, “queria ajudar minha família”.
Talvez possa até ser um caso de falta de estrutura familiar ou a pobreza com que estes vivem, mas isso não justifica os atos que cometem. E a pergunta que fica sem respostas: por que não trabalham? Existem muitas pessoas que passam dificuldades, mas que nunca precisaram entrar no mundo do crime para sobreviver.
Deve haver um tipo de revisão sobre as leis que protegem os menores, pois, caso não haja qualquer tipo de intervenção ou revisão, os índices de criminalidade entre estes só tendem a aumentar.

A democratica corrupcão no Brasil.


Sebastião Gato

Brasileiros e brasileiras, mais uma vez um candidato vai até você pedir o seu voto prometendo trabalhar em seu favor. Assim como os discursos, os políticos parecem ser os mesmos.

A cada dois anos o brasileiro é obrigado a se encontrar com uma urna de votação. Suas esperanças e indignações estão à flor da pele, promessas, promessas e mais promessas. Tudo igual. Quem tenta chegar ao poder legislativo já está vendido para o futuro executivo que por sua vez escolherá o judiciário. O povo, as vezes, não consegue ver a super exploração dos poderes, pois o executivo tem uma bancada no legislativo. Na esfera estadual e federal o executivo escolhe o presidente da Corte Judiciária.

Como seria bom para uma nação se os poderes fossem independentes. Com certeza, aqueles políticos compromissados com o povo poderiam aparecer e o país teria um desenvolvimento humano. O povo não consegue acreditar. O que antes era exceção agora virou regra: há ladrão em qualquer profissão. Afinal, o homem é produto do meio em que vive? Baseando-se nisso, os políticos conseguem agir sem se sentirem culpados.

Bullying: agressor e agredido?


Shirley Vilhena

O termo Bullying surgiu a menos de uma década, por isso não é considerado muito antigo. Esta expressão foi criada a fim de justificar os atos de violência física, verbal e não verbal entre pessoas, em especial as que ocorrem no âmbito escolar.
Embora muitas pessoas já tenham ouvido falar, nem todas imaginam as conseqüências que geram na vida do “agressor” e do agredido. Praticamente todos os dias, escutamos ou vemos alguém declarar que foi agredido ou humilhado.
A grande maioria dos casos de Bullying acontece nas escolas entre os próprios alunos e podem ser observadas no modo de falar, pensar ou agir. Vejamos o exemplo de uma criança que foi criada a base de ignorância, terror ou humilhação, enfim, sem uma estrutura familiar. Esta, terá uma forte tendência a ter distúrbios psicológicos e vir a tornar-se um agressor, querendo justificar um trauma de infância.
O motivo que leva os “agressores”’ a cometerem o Bullying é alguma violência que já sofreram ou apenas por diversão dos mesmos. Após a agressão, em alguns casos a vítima passa a ter medo de ir a escola, das pessoas ou de sair sozinha na rua, ocasionando transtornos mentais e psicológicos, se auto excluindo da sociedade.
Portanto, é necessário para o combate e o enfrentamento do Bullying a criação de leis voltadas para as relações família – professor – aluno. Com a aplicabilidade destas leis acredita-se que os casos de Bullying em nossa sociedade diminuiriam.

Nas redes sociais todo mundo é amigo?


Márcia Siqueira
A internet é um meio de comunicação um tanto paradoxal: aproxima e ao mesmo tempo afasta as pessoas, todo mundo se conhece e é amigo. Mas até que ponto?
Com a chegada das redes sociais como o Orkut, facebook e salas de bate papo, os seres humanos aproximaram-se e tem desfrutado da intimidade virtual. Mas o que é ser intimo? Ser amigo? Afinal, nas redes sociais qualquer um pode ser o que quiser como os “fakes”, por exemplo.
Pessoas com perfis falsos como pedófilos e psicopatas aproveitam-se da ingenuidade alheia para cometer as piores atrocidades. Como exemplo tem-se o caso veiculado pela mídia, do rapaz Joelson, morto e esquartejado dentro de um motel na cidade de Belém.
Deveriam ser direitos e deveres do internauta: o discernimento, a privacidade preservada e, não acreditar em tudo o que lhes dizem.
A internet permite novos amigos virtuais a usuários e cabe a cada um, não esquecer que a verdadeira amizade é a real, com conversas à toa, apertos de mãos e muito calor humano.

Bullyng nas escolas.

Daniele Alves 


O Bullying não é praticado somente nas escolas e sim também nas ruas, internet, e trabalho. Infelizmente, muita gente não sabe o que é Bullying.

Quem pratica o Bullying sofreu com ele. Já foi ofendido, maltratado e se sente no direito de ofender ou maltratar também.

Na escola Camilo Salgado em Belém, já aconteceram vários tipos de agressões entre alunos e alunos de outros colégios. A dois anos atrás, pela parte da tarde, um aluno levou um tiro na cabeça dentro da escola. E, mesmo acontecendo tal fato ninguém da escola Camilo Salgado se movimentou para fazer algo. O que fazer para se evitar o Bullying?

As escolas deveriam adotar medidas para acabar com o Bullying, como, mais policiamento, palestras, projetos que envolvessem os alunos e os incentivassem a não cometerem o Bullying. As escolas poderiam dar temáticas para os alunos trabalharem redações, por exemplo: “Bullying, isso não é comigo! Todos precisam de respeito”. É através destas medidas que os alunos perceberão que a melhor forma de agir não é com violência e sim com respeito.

Conflitos agrários no Pará

Caroline Siqueira


Os conflitos pela posse de terra vêm aumentando nos últimos anos tornando-se assunto recorrente nas mídias do Brasil e do mundo.

O Estatuto da Terra, uma lei que tramita há anos para ser sancionada deveria ser uma das soluções para esses conflitos. O Estatuto prevê uma reforma agrária com incentivos e apoio ao agricultor para que este não ganhe somente um pedaço de terra, mas incentivos a este que se fixe a terra.

Sindicalistas agrários e o Movimento Sem Terra (MST), lutam lado a lado pela conquista de terras, mas o proprietário da terra não pensa abrir mão de seu patrimônio. Muitos donos de terras a abandonam, sem cultivo, esperando especulações acerca da terra, pois o lucro será bem maior quando da venda. Porém muitas vezes a terra é invadida gerando conflitos que acabam em morte, como por exemplo, o que aconteceu em El Dourado dos Carajás.

Por que fazer briga com o dono legal da terra? As autoridades ganham bem mais tendo esse proprietário ao seu lado do que comprando briga pelos “sem terra”. Infelizmente vivemos em um estado onde a troca de favores prevalece, a exemplo, temos a troca de favores nas campanhas eleitorais. Os latifundiários são um dos grandes financiadores das campanhas políticas, em troca os políticos abrandam cada vez mais as leis deste país, inclusive, adiando a reforma agrária, atitude esta que contribui em muito para os conflitos de terra.


Planeta Terra: ainda há esperança?

Márcia Siqueira

    ECO-92. Protocolo de Kyoto. Os países do mundo inteiro demonstraram uma preocupação com o meio ambiente e a pergunta não retórica que nos fazemos: ainda dá para salvar o planeta?

    O homem está destruindo vários biomas. Podem-se citar casos como o da Mata Atlântica que resta somente 5% do que um dia foi a floresta e projetos em andamento como o da construção da usina de Belo Monte e a transposição do rio São Francisco no Brasil que causarão impactos ambientais irreversíveis.

    Destruir a natureza não é característica só de brasileiros. Há países que nem bioma mais tem, dizimaram suas populações nativas e criaram novas culturas “tudo em nome do progresso”. Mas progredir com ameaças iminentes como a destruição da camada de ozônio, o descongelamento das geleiras e o aquecimento global é impossível. O homem depende da natureza para sobreviver.

    Somente assinar acordos não é garantia de preservação ambiental, é preciso por em prática. É imprescindível que cada um faça a sua parte com ações de preservação como, por exemplo: economizar energia, usar produtos biodegradáveis, reciclar e não jogando lixos em lugares inadequados. Enfim, pode até não ser a solução definitiva, mas é um bom começo para salvar o planeta.

Por que as drogas?

  Ronald

Há tempos atrás as drogas eram de difícil acesso. A população não tinha conhecimento dos reais efeitos que ela causaria no cérebro do individuo. Com o passar dos tempos, foi ficando mais fácil o consumo desses entorpecentes.
Se aprovada a lei que libera a droga no Brasil, ficará muito mais fácil a comercialização desses produtos e muito mais divulgado pelos usuários que são flagrados consumindo a droga. Hoje, a facilidade de comercialização desses entorpecentes é tão grande que chega a mãos de qualquer pessoa, dos de baixa classe aos de classe alta, alcançando grandes executivos.
Temos hoje que saber lidar muito bem com essa realidade alarmante que vivemos no dia-a-dia. Para que isso aconteça, precisamos que o governo tome a iniciativa de criar centros de reabilitação para essas pessoas que não tem como pagar para o doente usar.

O poder que tem a televisão

Ada Cristina Silva

A televisão é uma grande influenciadora de opiniões e uma das peças chaves para o capitalismo, pois é através dela que a propaganda exerce o seu papel de persuasão.

Ela ganhou um papel de destaque no governo do presidente Eurico Gaspar Dutra, em 1945, onde foi privilegiado o processo de importações de produtos internacionais. Pessoas as compravam massificadamente apenas pelo fato de as terem em casa, já que não podiam ver, pois a primeira emissora televisiva só foi inaugurada na década de 50.

Desde então, a sociedade vem se tornando cada vez mais dependente, alienada e individualista, concebendo a idéia que podem moldar suas vidas às ilusões impostas pelas emissoras de televisão.

É necessário dessa forma que ocupemos o nosso tempo livre com coisas que contribuirão de alguma forma para o nosso crescimento intelectual, para o desenvolvimento do nosso senso crítico, social e do exercício do diálogo com o outro. Para que assim, não nos tornemos fantoches manipulados e limitados pela televisão.