Casa da Linguagem

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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A brincadeira que não tem graça

        Ada Cristina Silva


Bulling. Palavra que se banalizou no cotidiano brasileiro como uma das formas de violência, não só física como psicológica, que expõe a vítima a situações vexatórias e até mesmo traumatizantes.

O que nos faz destacar, uma frase de Thomas Hobbes, “O homem é o lobo do homem”, em que podemos ressaltar que o ser humano está totalmente desprovido de sentimentos, o que o faz achar que é superior ao outro, podendo ter por decorrência disso atitudes discriminatórias e humilhantes.

A escola, ainda é o lugar de maior índice de bulling. Onde alunos ”valentões”, perseguem, humilham, isolam e ofendem os outros que são considerados mais vulneráveis a esse tipo de ação, interpretada pelos agressores, como “brincadeira”. Dessa forma o que era para ser um lugar de convivência social, educação e aprendizagem, se torna um local de repúdio para as vítimas.

Os possíveis alvos de bulling podem apresentar conseqüências da agressão como, depressão, baixa auto- estima, introversão, estresse, atitudes de auto- flagelação, evasão escolar e em casos extremos o suicídio. Já os autores desse tipo de violência podem futuramente se tornar adultos agressivos e praticantes de ações criminosas.

Na Bahia, em fevereiro de 2004, um adolescente de 17 anos, armado com um revólver, matou um colega e a secretária da escola de informática onde estudou. Ele foi preso e o delegado que investigou o caso disse que o menino sofria certas brincadeiras que rebaixavam sua personalidade. Episódios como esse que terminam em homicídio são muitas vezes motivados por humilhações que a vítima sofreu em silêncio.

Em vista dos argumentos apresentados, é necessário que a violência nas escolas, não seja encarada como uma brincadeira, o primeiro passo é a instituição de ensino reconhecer o problema, e em segundo reunir professores e pais, pois afinal à forma de conscientização não é dever só da escola, é principalmente da família. Uma boa estrutura familiar é fundamental para a formação desses alunos. O diálogo é imprescindível e deve estar totalmente desprovido de quaisquer estereótipos para que assim esse assunto possa ser debatido e solucionado gradativamente.

2 comentários:

  1. Professora,me desculpe ter postado logo as redações, mas foi o único meio que encontrei para que você pudesse ver, já que sob hipótese alguma eu consegui envia-las para o seu e-mail por motivos que nem eu mesma sei.Um abraço sua aluna Ada Cristina. ah propósito se você quiser pode edita-la e eu sei que vai querer.kkkkkk

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  2. Ah professora, podiamos por no blog um material interativo para as pessoas que o visitarem, como dicas de como elaborar uma boa redação e até mesmo propostas comentadas.O que você acha? É apenas uma opinião, Abraços.

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